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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Resumo:5 EVIDÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

5 EVIDÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

5 evidências que as mudanças climáticas já são realidade

aquecimento

2015 foi um ano conturbado para o meio ambiente com desastres como o da barragem em Mariana (MG), mas também com esperanças, por conta da assinatura do Protocolo de Paris que definiu o novo acordo global. Mas e por que isso é importante? Porque é preciso que todas as nações se unam para evitar o aumento da temperatura na Terra e suas consequências. E que consequências são essas? Confira abaixo cinco evidências que o gerente de estratégias de conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Ferretti, elencou comprovando que as mudanças climáticas e seus efeitos já chegaram.
1. Aumento da temperatura
De acordo com a ONU, 2015 foi o ano mais quente da história, por conta do aquecimento global, que já se sabe, é causado pelo homem. No Brasil, as altas temperaturas foram sentidas durante todo o ano. A cidade do Rio de Janeiro registrou neste ano 43,2º C, com sensação térmica de 47º C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. A temperatura é a mais alta desde 1915, quando teve início a medição. Outras capitais também tiveram recordes como Brasília (DF) que registrou a segunda maior temperatura da história, com 35,1º, Manaus (AM), que atingiu 38,6º, maior registro desde 1925 e Belém (PA), que atingiu 38º, recorde de calor desde que se iniciaram as medições em 1897.
2. Falta de Água
A crise da água no Sudeste não é mais novidade. Desde 2014 a queda na quantidade de chuvas já é realidade. Porém, a ação do homem na degradação da vegetação nativa no entorno dos rios e reservatórios, além da falta de investimento, contribuiu para potencializar a crise hídrica. Da mesma forma, essa redução das áreas naturais contribui para as alterações do clima, pois as vegetações nativas possuem papel fundamental na regulação do microclima, além de, quando são desmatadas, emitirem gases de efeito estufa. Apesar da redução do interesse desse assunto na mídia, os níveis nos reservatórios paulistas continuam alarmantes. De acordo com a companhia de água de São Paulo (Sabesp), o Sistema Cantareira, um dos mais importantes do estado, continua com nível de cerca de -10%, isto é, ainda utilizando o chamado volume morto.
3. Enchentes
Se alguns estados sofrem com a escassez de água, o Sul do país foi atingido por chuvas devastadoras que causaram enchentes nos três estados. No Rio Grande do Sul, o rio Guaíba, que corta a capital gaúcha atingiu números alarmantes no ano passado, chegando a 2,80 metros, alagando diversos pontos da cidade. Em Santa Catarina, as perdas por conta das enchentes ultrapassaram os R$500 milhões, de acordo com a Defesa Civil. O Paraná registrou algo raro em 2015: vários tornados foram visualizados na cidade de Marechal Cândido Rondon, neste mês de novembro, quando os ventos chegaram a 115km/h. Com grande destruição, o prefeito da cidade decretou situação de emergência. Os eventos climáticos extremos são consequência direta das mudanças climáticas.
4. Desertificação
A falta de água que causa tantos transtornos para as pessoas também tem consequências enormes para a natureza. Com a alteração do clima e a redução na quantidade de chuva, o Brasil ampliou as regiões atingidas pela seca. No final de outubro deste ano, dados de satélite da Agência Espacial Norte Americana (NASA) mostraram que o Sudeste perdeu 56 trilhões de litros de água, na pior seca das últimas décadas na região. O Nordeste também perdeu 49 trilhões de litros. A falta de água no solo causa um processo chamado desertificação, no qual o ambiente vai se modificando até transformar-se em uma paisagem árida ou de um deserto propriamente dito.
5. Extinção de espécies
Com essas mudanças na temperatura e ciclos de chuvas alterados, a biodiversidade mundial e brasileira sofre cada vez mais. Segundo estudo publicado na revista Science, uma em cada seis espécies pode ser extinta por conta das mudanças climáticas, sendo que as regiões que devem sofrer mais são América do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Aqui no Brasil, especialistas calculam que metade das espécies de plantas da Amazônia pode desaparecer até 2050. Segundo eles, essa redução no número de árvores, emite gases de efeito estufa, o que, por sua vez, alimenta as alterações do clima. É um ciclo vicioso.

Colaboração de Maria Luiza Campos, NQM, in EcoDebate

Resumo: OS OCEANOS ESTÃO AQUECENDO CADA VEZ MAIS RÁPIDO.

OS OCEANOS ESTÃO AQUECENDO CADA VEZ MAIS RÁPIDO.

Oceanos estão aquecendo cada vez mais rápido, aponta novo estudo


As águas dos oceanos absorveram mais de 90% do excesso de calor e aproximadamente 30% do dióxido de carbono gerado pelo consumo humano de combustíveis fósseis

oceanos absorveram mais de 90% do excesso de calor e aproximadamente 30% do dióxido de carbono gerado pelo consumo humano de combustíveis fósseis

Infográfico: Carbon Brief

Os oceanos do planeta estão aquecendo a uma velocidade cada vez mais alta, e os últimos 20 anos foram responsáveis por metade da taxa de todo aquecimento que ocorreu desde os anos pré-industriais, um novo estudo observou.
Cientistas norte americanos descobriram que a maior parte do calor em excesso nos oceanos está escondido em águas profundas, 35% do aquecimento adicional foi encontrado abaixo de 700 metros. Isto significa que muito mais calor está presente nas profundezas dos oceanos que há 20 anos, quando eles continham apenas 20% do calor excedente produzido pela liberação de gases de efeitos estufa desde a revolução industrial.
artigo, publicado na revista Nature Climate Change, traz mais evidências sobre a imensa quantidade de calor que vem sendo absorvida pelos oceanos no mundo.
O texto está disponível na íntegra em inglês: The Guardian
Referência:
Industrial-era global ocean heat uptake doubles in recent decades

Nature Climate Change (2016) doi:10.1038/nclimate2915

Fonte: Jornal da Ciência / SBPC
in EcoDebate, 20/01/2016

Resumo: FENÔMENO EL NIÑO : CHUVAS NO SUL E SECAS NO NORTE E NORDESTE.

EL NIÑO : CHUVAS NO SUL E SECAS NO NORTE E NORDESTE.

El Niño vai marcar clima no País pelos próximos três meses



El Niño. Imagem: CPTEC/INPE

Especialistas preveem aumento de chuvas na região Sul e temperaturas acima da média em todo o Brasil
O fenômeno El Niño deve influenciar o clima no Brasil durante os próximos 90 dias. De acordo com o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), isso pode ser traduzido em aumento de volume e intensidade das chuvas na região Sul, redução nas regiões Norte e Nordeste, além de temperaturas acima da média histórica em praticamente todo o País.
O GTPCS reuniu-se na terça-feira (19), no primeiro encontro do grupo em 2016. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, participou da abertura e do encerramento do debate técnico, realizado na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os especialistas do GTPCS classificaram o fenômeno de “mega El Niño”. De acordo com o grupo de previsão climática, passadas duas décadas, ele regressa ao Brasil. Embora tenha perdido força, há 95% de probabilidade de o fenômeno permanecer atuante até abril.
“Estamos vivendo um El Niño muito intenso. Os seus efeitos são a diminuição da precipitação em grande parte do Brasil e muitas chuvas no Sul”, resumiu o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), Paulo Nobre.
O presidente do GTPCS, Carlos Nobre, salientou a redução das chuvas no semiárido brasileiro. Na avaliação dele, a região exige “atenção máxima” do governo federal. “É o quinto ano de chuva abaixo da média no semiárido do Brasil. O total de água armazenado no semiárido está diminuindo ano após ano causando impacto na vida humana, agrícola e animal. O semiárido deve enfrentar mais um ano de dificuldades”, disse.
Por sua vez, Pansera destacou a relevância dos dados levantados pelas principais lideranças na área de previsão climática do Brasil que compõem o GTPCS. “O Brasil tem um sistema de referência mundial de modelagem de clima. Isso ajuda o governo em ações como previsão para agricultura, consumo da água e produção de energia”, avaliou Celso Pansera.
Participaram da reunião o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped/MCTI), Jailson de Andrade; o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich; e o diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), Osvaldo Moraes.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTI
in EcoDebate, 21/01/2016

Resumo: A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

Fórum Econômico Mundial: os desafios da "Quarta Revolução Industrial"

"A 'Indústria 4.0' representa uma descontinuidade do modelo de produção até então vigente. Ela se concentra nos novos produtos e processos derivados dos avanços ocorridos na fronteira da ciência, como a convergência entre info, nano, bio e neuro-cogno tecnologias, que possuem aplicação em praticamente todas as áreas do conhecimento, como a química, a física, a biologia, a medicina, a engenharia, a computação etc", escreve José Whitaker Wolf, mestre em economia pela IE/Unicamp, e Giuliano Contento de Oliveira, professor do Instituto de Economia da Unicamp, em artigo publicado por CartaCapital, 21-01-2016. 
Eis o artigo.
Entre os dias 20 e 23 de janeiro, chefes de governo e ministros, bem como representantes de empresas, bancos e diferentes grupos sociais subirão os Alpes suíços em direção à pequena cidade de Davos para participar do encontro anual organizado pelo Fórum Econômico Mundial, com o intuito de discutir o presente e propor caminhos para o futuro. Trata-se de um grupo pequeno, mas muito influente no processo de concepção e implementação de políticas públicas em diversos países.
O mundo discutirá em Davos a “Quarta Revolução Industrial” em um momento em que ainda não foram superados os efeitos adversos daquelas que a precederam, tais como os elevados níveis de miséria, pobreza e desigualdades, os frequentes conflitos intranacionais e internacionais de grande capacidade destrutiva e a rápida degradação dos recursos do planeta, gerados, em última instância, pela busca incessante pela acumulação da riqueza em um contexto de acirramento da concorrência intercapitalista em escala global.
O encontro deste ano ocorre em um momento em que os efeitos da crise econômica, política e social iniciada em 2008 ainda não foram superados, além de graves questões humanitárias, com destaque ao aumento do número de  refugiados que deixam o Oriente Médio em convulsão em busca de paz, e ambientais, como a ocorrência cada vez mais frequente de fenômenos naturais extremos e cada vez mais destrutivos.
Essas questões serão consideradas à luz do tema proposto pela organização do evento liderada por Klaus Schwab, qual seja, “O que esperar da Quarta Revolução Industrial”, também chamada de “Indústria 4.0” – que, para muitos, já está em curso, ainda que de forma sobreposta à terceira revolução industrial.
A “Indústria 4.0” representa uma descontinuidade do modelo de produção até então vigente. Ela se concentra nos novos produtos e processos derivados dos avanços ocorridos na fronteira da ciência, como a convergência entre info,nanobio e neuro-cogno tecnologias, que possuem aplicação em praticamente todas as áreas do conhecimento, como a química, a física, a biologia, a medicina, a engenharia, a computação etc.
Esse processo tem ocorrido em escala e velocidade substantivos, afetando de forma avassaladora todas as dimensões da vida dos indivíduos e da forma como eles se relacionam entre si. Com efeito, a denominada “Quarta Revolução Industrial” abre um mundo de possibilidades e, inevitavelmente, também de riscos.
Trata-se, pois, de uma oportunidade para se rever a relação entre os homens e as tecnologias que ele criou. Isso porque os homens devem dominá-las, ao invés de serem dominados por elas. As novas tecnologias devem ser utilizadas para assegurar a todos a possibilidade de contribuir e partilhar da riqueza criada, propiciando condições dignas de vida para as pessoas, sejam elas quem forem e estejam elas onde estiverem.
Elas devem garantir a promoção da dignidade humana ao assegurar a todos as condições materiais para o atendimento de suas necessidades fundamentais e, assim, para o desenvolvimento de suas potencialidades independentemente de distinções de qualquer natureza.
Ao contrário do que sugere a visão majoritariamente aceita, a liberalização dos fluxos de comércio e investimento, assim como a desregulamentação dos mercados, de forma alguma são condições fundamentais para que os benefícios e custos da “Quarta Revolução Industrial” se distribuam de forma menos assimétrica entre os diferentes países e, dentro deles, entre os diferentes grupos sociais.
No âmbito internacional, eles tenderão a produzir uma nova divisão do trabalho, em que alguns países serão mais capazes do que outros no tocante ao desenvolvimento de setores intensivos em tecnologia de ponta, capazes de gerar mais renda e melhores empregos e de reduzir a sua vulnerabilidade externa. Já no âmbito nacional, aqueles de maior qualificação encontrarão oportunidades de maiores salários e maior estabilidade enquanto os demais não encontrarão trabalho ou se restringirão às ocupações de menor remuneração e maior flexibilidade, como os empregos temporários e em tempo parcial.
Essas assimetrias entre países e entre grupos sociais tendem a se reproduzir indefinidamente. Se o sistema for abandonado à sua própria sorte, os ricos se tornarão mais ricos e os pobres se tornarão mais pobres em um processo de causação circular cumulativa.
Dessa forma, mais do que nunca, devem ser criados novos mecanismos de intervenção no sistema e fortalecidos aqueles eficazes e já existentes. Contudo, uma vez que o tamanho do esforço necessário para que os países mais pobres e/ou de renda média alcancem os países desenvolvidos, essa construção deve ser coletiva e orquestrada internacionalmente.
Ou seja, ela deve ser o resultado de mais cooperação e menos competição entre os países, da união de recursos humanos e financeiros em favor de uma civilização que partilha de um mesmo destino. Nobres valores, é verdade, mas que infelizmente ainda estão muito longe de constituir um consenso capaz de criar sinergias e viabilizar um sistema efetivo e eficaz de cooperação internacional, diante da relutância dos homens em aprender com as lições da história e com o poder também destrutivo de suas ações.
Nesse contexto, o Brasil deve manter-se atento às discussões que ocorrerão em Davos, sobretudo neste momento de grave crise econômica, social e política que ameaça reverter avanços perpetrados desde a Constituição Federal de 1988 – a chamada “Constituição cidadã”. Dispensável afirmar que uma inserção ativa na Quarta Revolução Industrial requer avanços substanciais em frentes diversas, a partir de reformas necessárias para a superação das estruturas que caracterizam o subdesenvolvimento.
De fundamental importância nesse processo é o desenvolvimento de setores de alta intensidade tecnológica, capazes de desenvolver e de difundir inovações que beneficiem a economia e elevem as condições de vida dos brasileiros, o que inclui a melhora dos padrões de educação, saúde, alimentação e habitação, sobretudo. Um desafio e tanto, diante das graves dificuldades pelas quais a economia brasileira tem passado em sua história recente.
Por fim, o que se espera do encontro a ser realizado no topo do mundo nos próximos dias é a atenção à realidade próxima e concreta das pessoas comuns em tempos adversos. A Quarta Revolução Industrial deve ser funcional ao crescimento econômico, à coesão social, à proteção do meio ambiente e à manutenção da paz em todos os cantos do planeta, o que, no capitalismo contemporâneo, não será possível se essa transformação não for bem conduzida pelos governos nacionais e pelas relações entre os países, a partir de um sistema articulado de cooperação internacional. Uma utopia, talvez. Mas ainda há tempo para mudar.
Fonte : Instituto Humanitas Unisinos

Resumo: Impactos das Mudanças Climáticas, suas consequências

CONSEQUÊNCIAS JÁ ACONTECENDO , DEVIDO AO AUMENTO DAS TEMPERATURAS.

Impactos das Mudanças Climáticas, suas consequências e o que já está sendo feito, por Renata Menezes Rocha e Julio Ricardo Jemio Sanchez



[EcoDebate] O aumento da temperatura média dos oceanos e do ar próximo à superfície do planeta desencadeia diversas consequências e gera diversos impactos ambientais na saúde, agricultura, economia, em todo o mundo.
Entre algumas dessas consequências estão:
– Aumento do nível do mar – a média do nível do mar aumentou aproximadamente 20 cm desde 1880, mas atualmente as mudanças climáticas tem acelerado esse processo, aumentando o risco de inundações para comunidades costeiras. Alguns dos países mais sensíveis a essas consequências são: Holanda, Vietnã e Tailândia.¹ ²
– Ondas de calor mais intensas e frequentes – as ondas de calor já estão ocorrendo com mais frequência do que observado há 60 anos. Simulações climáticas preveem um aumento da temperatura do ar entre 0,3 e 4,8°C até o ano de 2100. Como consequência teremos um aumento na frequência de temperaturas altas na escala de dias, estações e anos. Com isso, mais doenças e mortes relacionadas. ¹ ³
– Aumento nos eventos climáticos extremos – alguns tipos de eventos extremos estão se tornando mais frequentes e intensos, tais como precipitações extremas, furacões mais fortes, secas mais intensas e mais longas. ¹ 4
– Derretimento das geleiras, inclusive dos chamados gelos permanentes – o aumento da temperatura nas regiões polares, especialmente no Ártico, tem aumentado a velocidade de derretimento das geleiras, tornando o derretimento mais rápido que a capacidade de reposição. Algumas consequências são o aumento do nível do mar, alteração nas correntes marítimas e na salinidade em determinadas áreas no oceano, impacto na fauna endêmica da região. ¹
É possível observar que, como os ecossistemas, os meios físicos e econômicos, estão conectados, se comunicam e interligam com uma cadeia de outros eventos, o que gera consequências e acontecimentos. Por exemplo, o derretimento das geleiras leva ao aumento do nível do mar em determinadas regiões, que leva ao aumento das inundações de cidades costeiras, consequentemente afetando a saúde e a economia do local, gerando maior gasto com saúde.
Alguns exemplos de impactos citados neste texto podem ser observados no site destinado à Mudanças Climáticas da NASA (Agência Espacial Norte-Americana) (http://climate.nasa.gov/). Neste é possível ver e comparar diferentes imagens de um mesmo local ao longo do tempo, acompanhar o aumento da temperatura média global (comparado à 1880), a diminuição do gelo no Ártico e a concentração de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera.
Mas, diante deste cenário, o que está sendo feito?
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em conjunto com o Banco Interamericano de desenvolvimento (BID), continua incentivando e trabalhando com grandes, médias e pequenas empresas de diversos setores a medir, gerenciar e reduzir suas emissões de CO2.
Ao longo dos últimos anos, temos observado que a sustentabilidade é um tópico cada vez mais presente na visão de negócios das grandes empresas, iniciativas como o Global Reporting Initiative, a plataforma da Caborn Disclosure Project, e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa são exemplos destas iniciativas.
No entanto, quando se trata de pequenas e médias empresas o fator determinante para a elaboração de inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE), e o gerenciamento das suas emissões de GEE, tem sido a legislação. Apesar de os estados de São Paulo e Pernambuco exigirem a realização do inventário para determinados setores industriais, o INEA, órgão ambiental estadual do Rio de Janeiro, é o único que está exigindo a verificação do inventário por uma entidade de terceira parte acreditada junto ao Cgcre, como é o caso da ABNT.
É interessante apontar que existem consultores e Instituições com bastante interesse a respeito das emissões de Gases de Efeito Estufa, entretanto, pode-se observar que ainda há muito a fazer para alcançar um nível de conhecimento técnico sólido.
No que diz respeito às pequenas e médias empresas, a compreensão dos inventários de Gases de Efeito Estufa, como uma ferramenta de gestão que permite às empresas a identificação de oportunidades de redução de custos e a possibilidade de enxergar seus processos de uma nova perspectiva para alcançar eficiência energética, e possibilidades infinitas de marketing perante a sociedade e mercados estrangeiros, ainda é muito limitada.
Fontes, consultadas em 15 de janeiro de 2016:

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Exercícios 7° ano: Região Nordeste e Norte do Brasil 2

1)Observe o mapa abaixo:
As maiores concentrações de caprinos no Brasil é na região
(a) Sudeste
(b) Sul
(c) Centro-Oeste
(d) Nordeste

2) Observe o mapa abaixo:
Com a análise do mapa, pode-se concluir que
(a) a área de desmatamento está localizada principalmente no Nordeste.
(b) parte do Nordeste está em processo desertificação e o Norte ocorre os desmatamentos.
(c) pelas frequentes chuvas, o Nordeste sofre com os desabamentos, enquanto o Norte está em processo de desertificação.
(d) não há problemas ambientais nas regiões Norte e Nordeste.

3) O rio mais importante da região Nordeste é o
(a) Rio Parnaíba
(b) Rio São Francisco
(c) Rio Araguaia
(d) Rio Tocantins

4) Observe a tirinha:
A frase “Tem lugar, seu Zé, que a seca respeita cerca e cancela”, nos revela que
(a) os recursos para combate a seca na região Nordeste são bem distribuídos.
(b) os recursos destinados ao combate a seca muitas vezes não chegam aos que realmente precisam.
(c) o Nordeste não sofre mais com a seca.
(d) as terras nordestinas não são propícias para a agricultura.

5) A região Norte tem o maior território do Brasil, e é composta por 7 estados. Os estados que compõem a região Norte são

(a) Rio Grande do Norte, Amapá, Tocantins, São Paulo, Acre, Tocantins e Ceará.
(b) Ceará, Piauí, Rondônia, Amapá, Para, Amazonas e Roraima.
(c) Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins.
(d) Pará, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Goiás e Piauí.

6) Muitos produtos trazem estampado em suas embalagens esse rótulo:
Este logotipo representa um importante polo industrial da Região Norte conhecido como

(a) Zona Franca de Belém.
(b) Zona Franca da Amazônia.
(c) Zona Franca do Pará.
(d) Zona Franca de Manaus.

7) Na criação das reservas extrativistas na Amazônia destacou-se o líder sindical

(a) Chico Mendes.
(b) José Inocêncio.
(c) Antonio Pereira.
(d) Chico César.

8) Observe a imagem e Leia o texto:
(PORTINARI - Menino morto - Série "Os Retirantes")
"Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. (...) E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. (...) Retardaram se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, sinhá Vitória e os dois meninos."
(1938) (RAMOS, Graciliano. "Vidas secas". Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.)
O quadro e o trecho retratam uma área geográfica e uma temática muito presentes no cenário político e cultural do Brasil nas décadas de 1930 e 1940.
Uma associação correta entre a identificação da área e duas temáticas está em:

(a) sertão semiárido: fome e êxodo rural.
(b) agreste nordestino: seca e imigração estrangeira.
(c) Vale do São Francisco: coronelismo e urbanização.
(d) Zona da Mata nordestina: latifúndio e mortalidade infantil.

9) Na Região Norte, faz muito calor e chove o ano inteiro. É um território de grande vegetação. Qual é o tipo de clima nessa região e a vegetação predominante?

(a) Clima equatorial/Floresta Amazônica
(b) Clima tropical/Mata dos Cocais
(c) Clima equatorial/Mata Atlântica
(d) Clima tropical/Vegetação litorânea

10) O Nordeste é região brasileira com maior número de estados; são nove. Todos banhados pelo mar. Nessa região localiza-se quase metade do litoral brasileiro. Os nove estados são

(a) Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
(b) Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Bahia, Ceará, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Pará.
(c) São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Acre, Amapá e Amazonas.
(d) Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

11) A partir da década de 60, tem sido o lugar de intensas transformações na ocupação do território. A organização do espaço regional modifica-se sob os impactos da abertura de grandes eixos rodoviários, favorecendo sua integração às demais regiões do País, a construção de usinas hidrelétricas, implantação de grandes projetos agropecuários, de mineração e indústrias (Zona Franca), assim como pela atração exercida por projetos de colonização". O texto se refere à seguinte região do Brasil:
(a) Norte.
(b) Nordeste.
(c) Sudeste.
(d) Centro-Oeste.

Leia o texto e resolva as questões 12 e 13:
Se for mantido o ritmo atual de desmatamento, nos próximos 14 anos causaremos um estrago maior na floresta amazônica do que o ocorrido desde Cabral. Segundo dados atuais, 17% da floresta já foi destruída, o que equivale às extensões ocupadas por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, somados.

12) O texto nos revela que
(a) não há mais desmatamento na Amazônia.
(b) Cabral foi o maior desbravador da Amazônia.
(c) estão desmatando mais que no passado.
(d) a floresta Amazônica nunca acabará.

13) Para que não ocorra o que pressupõe o texto, deve-se
(a) tomar atitudes que diminuam o desmatamento e reflorestar as áreas degradadas.
(b) continuar com o ritmo do desmatamento, sem fazer reflorestamento.
(c) aumentar o desmatamento e reflorestar.
(d) apenas fazer o reflorestamento.

14) Observe o trecho da música “Asa Branca”, de Luís Gonzaga:
Quando olhei a terra ardendo/ Com a fogueira de São João/ Eu perguntei a Deus do céu, ai. /Por que tamanha judiação (...)
A canção revela aspectos da região
(a) Norte.
(b) Nordeste.
(c) Sudeste.
(d) Centro-Oeste.

QUESTÃO BÔNUS: o maior rio do mundo, que corta o norte do Brasil é o
(a) Rio Amazonas
(b) Rio São Francisco
(c) Rio Araguaia
(d) Rio Tocantins