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quarta-feira, 17 de julho de 2013

resumo: REVOLTAS NO MUNDO ÁRABE: A PRIMAVERA ÁRABE

REVOLTAS NO MUNDO ÁRABE: A PRIMAVERA ÁRABE

Uma série de revoltas sacudiu o mundo árabe em dezembro de 2010. O movimento ficou conhecido como “primavera árabe” em referência à Primavera dos Povos (1848). Também o nome primavera tem sido associado a um “despertar” do mundo árabe para a sua condição social e política atual

Entre as causas da Primavera Árabe podemos citar:

·         Altos índices de desemprego na região
·         Crise econômica
·         Pouca ou nenhuma representação política da população
·         Ditaduras
·         Pouca liberdade de expressão


TUNÍSIA  - O dia 17 de dezembro de 2010 é considerado o início do movimento: nessa data, um jovem comerciante Mohamed Bouazizi proibido de vender seus produtos na feira ateou fogo ao próprio corpo, em protesto contra as condições de vida em seu país – a Tunísia. O ato motivou uma multidão ir às ruas protestar contra o governo, gerando um movimento incontrolável que se espalhou por diversos países da região. O então presidente do país Zine El Abdine Bem Ali que estava no poder há 23 anos renunciou iniciando uma série de protestos nos países vizinhos

EGITO – Os protestos iniciados na Tunísia derrubaram em 11 de fevereiro de 2011 o governo de Hosni Mubarak, há 30 anos no poder do país.
LÍBIA – Em 13 de fevereiro de 2011 os protestos começaram no país governado por Muammar kadafi há 42 anos. Os rebeldes dominaram a capital do país com a atuação das tropas da OTAN e em outubro o presidente Kadafi foi capturado e executado por rebeldes no meio da rua.

IÊMEN – Os protestos para derrubar o presidente Ali Abdullah Saleh no cargo há  30 anos, começaram em 12 de fevereiro de 2011. O país tem células da Al-Qaeda e agravou a situação. Em junho o presidente foi ferido em um ataque e fugiu do país.

SÍRIA – Os protestos no país começaram em março de 2011. O presidente Bashar al – Assad há 10 anos no cargo, reprimiu com violência o movimento. Os protestos continuam e já levou milhares de refugiados para a Turquia e Líbano.

O uso das redes sociais e atuação da rede de TV al-jazeerra foram fundamentais para a propagação das revoltas.

Professor HÉLIO DOS SANTOS CHAGAS


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