REVOLTAS
NO MUNDO ÁRABE: A PRIMAVERA ÁRABE
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Uma série de revoltas
sacudiu o mundo árabe em dezembro de 2010. O movimento ficou conhecido como
“primavera árabe” em referência à Primavera dos Povos (1848). Também o nome
primavera tem sido associado a um “despertar” do mundo árabe para a sua
condição social e política atual
Entre as causas da Primavera Árabe podemos
citar:
·
Altos
índices de desemprego na região
·
Crise
econômica
·
Pouca
ou nenhuma representação política da população
·
Ditaduras
·
Pouca
liberdade de expressão
TUNÍSIA - O dia 17 de dezembro de 2010 é considerado
o início do movimento: nessa data, um jovem comerciante Mohamed Bouazizi
proibido de vender seus produtos na feira ateou fogo ao próprio corpo, em
protesto contra as condições de vida em seu país – a Tunísia. O ato motivou uma
multidão ir às ruas protestar contra o governo, gerando um movimento
incontrolável que se espalhou por diversos países da região. O então presidente
do país Zine El Abdine Bem Ali que estava no poder há 23 anos renunciou
iniciando uma série de protestos nos países vizinhos
EGITO – Os protestos iniciados na Tunísia derrubaram em 11 de
fevereiro de 2011 o governo de Hosni Mubarak, há 30 anos no poder do país.
LÍBIA – Em 13 de fevereiro de 2011 os protestos começaram no
país governado por Muammar kadafi há 42 anos. Os rebeldes dominaram a capital
do país com a atuação das tropas da OTAN e em outubro o presidente Kadafi foi
capturado e executado por rebeldes no meio da rua.
IÊMEN – Os protestos para derrubar o presidente Ali Abdullah
Saleh no cargo há 30 anos, começaram em
12 de fevereiro de 2011. O país tem células da Al-Qaeda e agravou a situação.
Em junho o presidente foi ferido em um ataque e fugiu do país.
SÍRIA – Os protestos no país começaram em março de 2011. O
presidente Bashar al – Assad há 10 anos no cargo, reprimiu com violência o
movimento. Os protestos continuam e já levou milhares de refugiados para a
Turquia e Líbano.
O uso das redes
sociais e atuação da rede de TV al-jazeerra foram fundamentais para a
propagação das revoltas.
Professor HÉLIO DOS SANTOS CHAGAS
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