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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Exercícios:Brasil Índice de Desenvolvimento Humano - IDH de 2015

Perguntas sobre o relatório da ONU Brasil - IDH 2015.
       
 Leia o texto abaixo com muita atenção, para depois responder às perguntas. Após cada pergunta você verifica a resposta correta.  


"
       Lançado pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) nesta semana, o relatório mostra que, de 1990   a 2014, o IDH do Brasil  foi o que mais   cresceu   entre   os países da América do Sul e ocupa o 75º lugar em ranking de 188 países.

     Com IDH de 0,755, o Brasil está na categoria de países de Alto Desenvolvimento Humano, a mesma que ocupam Uruguai, Venezuela, México, Turquia, Rússia e China. Entre 2010 e 2014, o indicador do país cresceu 0,60% ao ano. O ritmo mais acelerado do Sri Lanka (0,62%) no período fez com o que o Brasil perdesse uma posição no ranking, aparecendo agora em 75º entre 188 países e territórios reconhecidos pela ONU.
      Em uma perspectiva de longo prazo, o RDH 2015 mostra que o Brasil continua a seguir uma tendência de crescimento do IDH, com uma alta acumulada de 24,2% entre 1990 e 2014, um crescimento anual médio de 0,91% no indicador. Esse foi o melhor desempenho entre os países da América do Sul no período.
       Isso significa que os brasileiros ganharam 9,2 anos de expectativa de vida, viram a renda aumentar 50,7% enquanto, na educação, a expectativa de anos de estudo para uma criança que entra no ensino em idade escolar cresceu 24,5% (3 anos), e a média de anos de estudos de adultos com 25 anos ou mais subiu 102,6% (3,9 anos).
               Queda da pobreza multidimensional
       A evolução dos indicadores seguiu-se pela queda da pobreza multidimensional, que aponta privações que as famílias podem ter em educação (taxas de matrícula e anos de estudo), saúde (desnutrição e mortalidade infantil) e padrão de vida (acesso a água, energia elétrica, tipo de piso, saneamento, tipo de combustível doméstico e bens de consumo).
       Entre 2006 e 2013, o total de brasileiros que vivem em condição de pobreza multidimensional caiu de 4% para 2,9%. De acordo com os dados, a maior privação é na área de saúde, especificamente em relação à mortalidade infantil. Da mesma forma, o percentual de famílias que vivem próximas à pobreza multidimensional, ou seja, que estão mais vulneráveis a essa situação, caiu quatro pontos percentuais descendo de 11,2% para 7,2%, no mesmo período. A fonte nacional usada para o cálculo foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE.
          Desigualdade ainda persiste no país
    Mesmo reconhecendo o avanço social consistente do Brasil nas últimas décadas, o Relatório traz dados que confirmam o alto nível de desigualdade no país. A distribuição desigual do desenvolvimento humano é medida em cada uma das três dimensões do IDH (longevidade, educação e renda) e então descontada do valor original do indicador.
  Quanto maior o percentual de desconto, maior a desigualdade no país. No caso brasileiro, descontada a desigualdade, o IDH teria uma perda de 26,3%. A redução em razão da desigualdade está entre as maiores do grupo de países de Alto Desenvolvimento Humano (19,4%), ficando atrás apenas do Irã (33,6%) nessa categoria e à frente da média mundial (22,8%).
   O reflexo da desigualdade no Brasil também se nota quando o assunto é gênero. No Brasil, apenas 9,6% dos assentos no Congresso Nacional são ocupados por mulheres. O índice está muito abaixo da média mundial (21,8%) e de países como Zimbábue (35,1%), Síria (12,4%) e Arábia Saudita (19,9%). A Bolívia, país vizinho do Brasil, possui 51,8% de mulheres ocupando estes cargos.
    No campo da saúde e da educação, o Relatório afirma que as mulheres vivem e estudam mais do que os homens. No Brasil, a expectativa de vida das mulheres é de 78,3 anos, enquanto a dos homens é de 70,7 anos. A expectativa de escolaridade também é maior para elas (15,6 anos de estudo) do que para eles (14,8 anos de estudo). Mesma situação para a média de anos de estudo. No caso das mulheres ela é de 7,8 anos, enquanto no caso dos homens, de 7,5 anos. Mesmo estudando mais, a renda nacional bruta para elas é 40,4% menor do que a dos homens.
  A desigualdade de gênero não é uma realidade exclusivamente brasileira, no entanto. O Relatório afirma que, em todo o mundo, as mulheres são responsáveis por três a cada quatro horas de trabalho não remunerado, como aqueles que envolvem atividades domésticas e trabalho de cuidado com crianças e idosos, por exemplo. Ocupando apenas 22% dos cargos de alta gerência nas empresas, as mulheres ganham, em média, 24% menos do que os homens, além de terem menos tempo livre para lazer e atividades sociais.
          Bolsa Família faz diferença
    Neste ano, o Relatório faz dez menções diretas ao Brasil, com destaque ao programa de transferência de renda condicionada Bolsa Família, que recebeu três citações, reconhecendo a iniciativa como uma política pública de sucesso que forneceu proteção social efetiva à população e que, por isso, foi replicada em outras partes do mundo.
    As outras citações ao país referem-se a associações sindicais, aumento do consumo da classe média, migração interna campo-cidade, proporção de extensionistas rurais por família, trabalhadores na indústria do tabaco, inclusão financeira e sobre o Programa de Aceleração do Crescimento.
                                                                        "

Foto acima: bandeira do Brasil ao pôr do sol, no Mirante do Cabo, Morro da Guia em Cabo Frio - RJ .
     Prezados alunos, estudantes, pesquisadores e leitores, abaixo uma sequência de perguntas com respostas, bem fáceis, para auxiliar no entendimento do IDH  e para melhor destacar alguns números e informações. 
      Os estudos de Geografia, assim como os de outras ciências humanas, requerem muita leitura e boa interpretação de textos. O exercício a seguir pretende contribuir para a compreensão do Índice de Desenvolvimento Humano, e outros conteúdos correlatos.

                                BOM EXERCÍCIO! 

          PERGUNTAS com RESPOSTAS sobre o TEXTO 

1- Quantos países foram avaliados pela ONU para a edição dos estudos e relatórios, que medem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)?

RESPOSTA  -   A Organização das Nações Unidas, ONU, avaliou 188 países, para calcular o Índice de Desenvolvimento Humano.   
     

2-  Qual é o programa da ONU que coordena a medição do IDH, e qual é o nome do relatório que divulga os IDH's dos países, anualmente? 

RESPOSTA  - O nome do programa da ONU que coordena a medição do IDH é o Programa para o Desenvolvimento Humano (PNUD) e o relatório é chamado de RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano). 
    Programa quer dizer um conjunto de projetos realizados por uma instituição governamental, como no caso a ONU, que possui continuidade ao longo de anos e décadas, com equipe técnica e orçamento próprio.  
   Por exemplo o Programa de Combate à Dengue é um conjunto de projetos muito importante presente nas prefeituras, com o objetivo de erradicar a dengue. 

3-  No período de 1990 a 2014, qual país da América do Sul que teve maior aumento do IDH? 

RESPOSTA  -  O Brasil. 

4-  O Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil, no ano base 2014, cresceu ou diminuiu? 

RESPOSTA  -   O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil apresentou melhora em 2014, confirmando a tendência de crescimento observada nas últimas décadas.

5-  De maneira geral, qual foi a avaliação do RDH de 2015 sobre a pobreza multidimensional no Brasil? A propósito, responda o que significa pobreza multidimensional? 

RESPOSTA  -  O Brasil apresentou queda na pobreza multidimensional. 
       A pobreza multidemsional não é aquela em que se avalia apenas quanto uma família ganha (renda familiar), mas  que considera as privações que as famílias possam ter em saúde, educação e padrão de vida. 

6-  Em quanto foi calculado o IDH do Brasil de 2014? Esse cálculo do IDH deixa o Brasil em qual posição e ocupando qual categoria? 


RESPOSTA  -  O cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil de 2014 ficou em 0,755, o que deixa o Brasil na posição 75ª, na categoria dos países de Alto Desenvolvimento Humano.  
    *  São quatro categorias: baixo IDH, médio IDH, alto  IDH (países em desenvolvimento) e muito alto IDH (países desenvolvidos)

7-  Segundo o texto, a perspectiva futura é o IDH do Brasil melhorar ou piorar? 

RESPOSTA   -  Melhorar. Em uma perspectiva de longo prazo, o RDH 2015 mostra que o Brasil continua a seguir uma tendência de crescimento do seu  IDH.
8-  Leia esse trecho, abaixo, com atenção, que se refere a dados do período de 1990 a 2014: 

       " Isso significa que os brasileiros ganharam 9,2 anos de expectativa de vida, viram a renda aumentar 50,7% enquanto, na educação, a expectativa de anos de estudo para uma criança que entra no ensino em idade escolar cresceu 24,5% (3 anos), e a média de anos de estudos de adultos com 25 anos ou mais subiu 102,6% (3,9 anos).  " 

PERGUNTA - Quais são os três critérios  avaliados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano? 

RESPOSTA  -  Saúde (expectativa de vida ou longevidade), renda e educação (expectativa de anos de estudo para uma criança e média de anos de estudo de adultos).

9-  Leia o trecho:  " Entre 2006 e 2013, o total de brasileiros que vivem em condição de pobreza multidimensional caiu de 4% para 2,9%.   "  .   
PERGUNTA  -  Qual causa  é a mais reconhecida como responsável diminuição da pobreza multidimensional no Brasil, em anos recentes? 

RESPOSTA  -  O programa Bolsa Família é a causa mais reconhecida pela contribuição na diminuição da miséria no Brasil, em anos recentes. 

10-  O Relatório de Desenvolvimento Humano aponta alta desigualdade social ainda persistente no Brasil.  Na sua opinião, o que o governo brasileiro poderia fazer para resolver isso? 

RESPOSTA  -  A concentração de renda no Brasil, que se reflete em alta desigualdade social,  pode ser combatida através da alteração de alíquotas de contribuição do imposto de renda, por exemplo, onde os mais ricos pagariam progressivamente maior imposto, com isso, o governo teria maior receita e poderia ampliar os programas sociais, como o Bolsa Família, que comprovadamente contribuem para a diminuição da desigualdade social. Outra maneira é o aumento do salário mínimo. 
     O mais importante para que qualquer país alcance o desenvolvimento e continue sempre mantendo sua população e excelente nível de qualidade de vida é investir na educação do seu povo. Se o Brasil investir mais na educação, digamos cerca de 10% de toda a sua riqueza (PIB), teríamos um país desenvolvido após 20 anos. 


11-  Segundo o RDH, caso você for homem deverá alcançar qual idade, até morrer? E se você for mulher? A qual critério avaliado essa pergunta se refere? 

RESPOSTA  -  No Brasil, em geral, um homem alcança a idade 70 anos e sete meses. No caso das mulheres, a média é que alcancem 78 anos e 3 meses. 
     O critério avaliado para calcular o máximo de anos de vida da população é a expetativa de vida (ou longevidade). 


12-  No Brasil, em comparação com outros países, você acha que a quantidade de mulheres em cargos políticos eletivos no Congresso Nacional (deputados federais e senadores) é alta ou baixa? Exemplifique.  Isso reflete algum tipo de desigualdade? 

RESPOSTA -  No Brasil, em comparação com outros países, a quantidade de mulheres em cargos políticos eletivos no Congresso Nacional (deputados federais e senadores) é baixa, pois apenas 9,6% dos assentos no Congresso Nacional são ocupados por mulheres. O índice está muito abaixo da média mundial (21,8%) e de países como Zimbábue (35,1%), Síria (12,4%) e Arábia Saudita (19,9%). A Bolívia, país vizinho do Brasil, possui 51,8% de mulheres ocupando estes cargos.
     Isso reflete que no Brasil também é alta a desigualdade de gênero. 


13 -  Comente a frase: "O Brasil é rico, mas o povo é pobre! " 

RESPOSTA  -  O Brasil ocupa a posição de sétimo país mais rico do  mundo (Produto Interno Bruto ou PIB), mas quando se avalia a qualidade de vida de seu povo, através do Índice de Desenvolvimento Humano,  ele cai para para a 75ª posição. 
     Observem que todos comentam que a população do mundo é muito alta e não pára de crescer, 7 bilhões de seres humanos. Isso coloca enorme pressão sobre os recursos naturais, como a água. A distribuição mais justa da riqueza resolveria isso em um piscar de olhos, pois quanto maior a renda de uma família menor a sua quantidade de filhos, de maneira geral. 


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